Visão e gestação
Durante a minha infância eu tive a felicidade de não precisar usar óculos de grau, mas durante a faculdade eu comecei a ter alguns probleminhas de visão.
Na verdade eu nunca liguei muito, só usava quando ia estudar ou trabalhar, e muitas vezes esquecia em casa e nem fazia tanta diferença assim. Deixava de cumprimentar um ou outro por não enxergar muito bem, mas nada muito grave.
Mas com a idade chegando, a necessidade de usar óculos foi aumentando. Deixava passar algumas paisagens, E com isso acrescentei um item na minha lista de desejos: fazer uma cirurgia de correção.
Para fazer a cirurgia de correção é necessário que o grau se estabilize. E o meu já estava estabilizado. Consultei um oftalmo no meio do ano, e me programei para fazer a cirurgia no começo do ano que vem.
Só que como a ideia de tirar o DIU no final do ano foi se consolidando, eu comecei a pesquisar sobre a cirurgia de correção de vista durante a gestação.
Não voltei ao médico para confirmar a informação, mas de acordo com uma matéria do Conselho Brasileiro de Oftalmologia pode ocorrer as seguintes alterações na visão durante a gravidez:
- Síndrome do Olho Seco: Problema temporário e que tende a desaparecer logo após o nascimento do bebê.
- Sensibilidade à luz: Durante a gestação, a sensibilidade da córnea diminui, principalmente nos últimos três meses, e volta ao normal pouco tempo depois de o bebê nascer
- Visão manchada e/ou pontos pretos na imagem: Tanto a visão manchada como a percepção de pontos podem ser sinais de pressão alta durante a gravidez.
- Desdobramentos da Pré-Eclâmpsia: Os principais sintomas são a perda temporária da visão, maior sensibilidade à luz, visão embaçada ou formação de halos ou flashes.
- Desdobramento do diabetes gestacional: Altas taxas associadas ao diabetes podem danificar os vasos sanguíneos que alimentam a retina, ocasionando na visão problemas relacionadas à nitidez e ao foco.
- Mudança de grau: As variações hormonais também podem acarretar mudanças refrativas. O aumento da espessura e da curvatura da córnea e o aumento da curvatura do cristalino poderão em alguns casos levar a um desvio refrativo, aumentando a graduação dos óculos ou lentes de contato. A condição geralmente é transitória e volta ao normal de sete a oito meses após o nascimento da criança. Entre os sintoma, estão: dores de cabeça e tontura.
Em outros artigos li relatos de gravidas que as alterações que tiveram durante a gestação, permaneceram após o parto. Então, para quem já esperou por tanto tempo, acho que posso esperar um pouco mais.
Então resolvi que vou continuar com os meus belos óculos de grau por mais um tempo!
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